V

visconde-do-porto-da-cruz

Visconde do Porto da Cruz (1890 – 1962)

Visconde do Porto da Cruz, de seu nome Alfredo António de Castro Teles de Meneses de Vasconcelos de Bettencourt de Freitas Branco, nasceu a 1 de Janeiro de 1890, na Rua da Carreira nº 13, Funchal. Filho de Luís Vicente de Freitas Branco e de D. Ana Augusta de Castro Leal Freitas Branco.
Frequentou a Escola do Hospício e o colégio de D. Laura Estela.
Em 1901 parte para Lisboa onde estuda no Colégio de Campolide. Por motivo de doença, regressou ao Funchal onde veio a terminar o Curso do Liceu.
Mais tarde fez o antigo Curso Superior das Alfândegas, posteriormente designado Curso de Ciências Económicas e Financeiras.
Impulsionado pelo seu tio, João de Freitas-Branco, completou a sua formação literária.
Mais tarde matriculou-se na Universidade, mas envolveu-se com a conspiração monárquica, chefiada por Henrique de Paiva Couceiro e teve de emigrar para Espanha.
Durante 3 anos viveu exilado em Paris período após o qual resolveu viajar por toda a Europa.
Regressou a Portugal onde continuou os estudos universitários na Universidade de Lisboa, no Curso de Direito. Não chegou a finalizar o curso, uma vez que foi obrigado a cursar a formação de oficiais milicianos, concorreu à Escola de Guerra.
Durante a 2ª Guerra Mundial, esteve em Berlim ao serviço da Alemanha onde proferiu várias palestras ao microfone da Emissora de Berlim sob o título:”Pontos nos ii”.
Foi director da “Revista Portuguesa” e colaborou no “Diário da Manhã”, “Diário de Notícias, “Brotéria”, “Arqueologia e história”, “Das Artes e da História da Madeira”, entre outros.
Era sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses, do Instituto de Coimbra e da Academia Brasileira de Ciências Sociais e Políticas de São Paulo.
Publicou muitos folhetos e volumes de temática política, assim como novelas, etnografia e folclore.
Faleceu no Funchal a 28 de Fevereiro de 1962.
Alguma Bibliografia:
Notas e Comentários para a História Literária da Madeira. Vol.1. 1420-1820. Funchal: Eco do Funchal,1949 (
Notas e Comentários para a História Literária da Madeira. Vol II. 2º período: 1820-1910. [Funchal]: Câmara Municipal do Funchal, 1915.
Notas e Comentários para a História Literária da Madeira. Vol III. 3º Período: 1910-1952. [Funchal]: Câmara Municipal do Funchal, 1953.
Danças e músicas do arquipélago da Madeira . S.l: Edição do autor, 1954.
O movimento intelectual do arquipélago da Madeira: 1º período 1420-1820 . Aveiro: Tipografia A Lusitânia, 1958.
Crendices e superstições do arquipélago da Madeira . S.l: Edição do autor, 1954.
O folclore madeirense. Funchal: Câmara Municipal do Funchal, 1955.
Esboços . Lisboa: s.n, 1926.
Aspectos agrícolas e industriais da Madeira. Funchal: Tipografia Diário da Madeira, 1930.
Trovas e cantigas do arquipélago da Madeira . S.l, Edição do autor, 1954.
Trovas e cantigas madeirenses . Lisboa: Sociedade industrial de tipografia, 1934.

Fonte: escritoresdamadeira.no.sapo.pt

folcloremadeirense-livro