Apresentação do Caderno de folclore nº2 – Coberturas de cabeça: carapuças, barretes, chapéus, lenços e mantilhas

A AFERAM – Associação de Folclore e Etnografia da Região Autónoma da Madeira teve sempre como objetivo fomentar a qualidade do folclore madeirense e a defesa do património cultural, sensibilizando para a recolha, preservação e divulgação dos usos e costumes etnofolclóricos da Região.

Para além das boas relações criadas entre os vários grupos associados e das várias ações de formação realizadas por toda a ilha, procurou-se responder mais adequadamente às solicitações dos grupos locais, dos grupos das comunidades emigrantes, dos agentes culturais que trabalham com turismo, dos estudantes e do público em geral, e neste sentido surgiu o projeto editorial “Cadernos de Folclore”.

O livro apresentado, 2º desta coleção, sob a tutela da AFERAM, reúne as vivências e experiências ao longo de vários anos no âmbito do folclore, conhecimento e informação que se encontravam dispersos, disponibilizados de forma mais sistematizada, didática e elucidativa.

Tem como propósito, a valorização de uma área específica do traje tradicional e popular da Madeira, relegada para segundo plano nos estudos realizados a este respeito, mas que consideramos ser de grande importância no contexto atual da etnografia madeirense e do nosso património material. Referimo-nos às coberturas de cabeça, às carapuças, barretes, chapéus, lenços e mantilhas.

A exposição vem complementar a edição do livro, e reforçar a mensagem da importância dos trajes, de forma sintética e com uma linguagem apelativa, e irá percorrer os diversos concelhos da Madeira e Porto Santo, levando às populações estudadas, os seus objetos, parte da sua identidade. Neste processo, de conexão e identificação, certamente irão aparecer novas peças e novas histórias.

Este projeto só foi possível como e apoio da DRC e está ancorado no projeto de boas práticas ou processo técnico, ou seja, um guião de trabalho estrutural que promove e estimula uma investigação rigorosa, através da formação e aconselhamento técnico, envolto num espírito de cooperação para que se faça um trabalho sério, responsável, de qualidade e uma adequada representação dos factos folclóricos, desenvolvido com os 21 grupos de folclore associados desde 2016.

Foi fundamental o trabalho de uma equipa, empenhada e dedicada, o António Vale, o Ricardo Caldeira, a Daniela Sousa, o Alexandre Rodrigues, a Alexandra Teixeira, os elementos dos Órgãos Sociais, elementos do conselho técnico regional, a pareceria com a Federação do Folclore Português, assim como os vários grupos de folclore que colaboraram e os museus e arquivo regional que cederam as fotografias e gravuras.

A todos os que direta ou indiretamente colaboram com este projeto, o nosso agradecimento!

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